quarta-feira, 11 de setembro de 2013

3 anos depois

Estava aqui em uma daquelas "noite em branco" que acabam sendo muito preenchidas por futilidades, seriados, reflexões. E resolvi reler meu blog, me conectar com aquela adolescente que costumava escrevê-lo, e só assim percebi o quanto estava afastada de quem realmente sou.
Tão chateada por até hoje não saber qual rumo seguir profissionalmente, nem percebi que eu me perdi de mim. Eu escrevi sobre isso uma vez, mas eu não sou mais aquela menininha de 17 anos, aos 22 e sendo mãe eu deveria saber pra onde ir, e não sei. Ao mesmo tempo, abri uma gaveta de mim mesma e lá achei características daquela menina que eu não gostaria de perder, e que ainda estão aqui, mas tão guardadas.
Eu me tornei a pessoa séria demais, que critiquei no post sobre maturidade, caí no erro que eu mesma já havia descrito. Para ser maduro não é preciso ser apenas adulto, apenas sério. Escrevi isso porque na época eu ainda estava a caminho da vida adulta, e agora parece que fui engolida por ela ao invés de vivê-la.
Retomando desde o último post sério - porque a rapidinha e o quadrinho foram só tentativas frustradas e erradas de angariar comentários - que foi sobre o meu aniversário de 19 anos, meu amadurecimento, eu fico muito confusa.
Confusa porque parece que foi ontem que fiz 19 anos e de lá pra cá, pouca coisa realmente mudou aqui dentro, mas muita coisa mudou no mundo exterior. 2010 foi um ano certinho, careta, do jeito que a vida regular deveria ser, para no final não dar exatamente em nada. Tive o namoro dos meus sonhos com planos de casamentos, comecei a faculdade que parecia ser a certa perto da família e amigos, e andei dentro da linha completamente. Acontece que ser ordinária (dentro das ordens) nunca me foi satisfatório, e apesar do "bom ano", pra mim não foi o suficiente.
Minha inquietação para seguir fora das ordens, fez com que eu tomasse certas atitudes que me levaram a acabar o namoro e começar a encarar a faculdade como experiência festiva. O que também é ordinário para boa parte dos estudantes, mas é aquilo, eu nunca me satisfaço. Se sou boa aluna, quero festa. Se tenho festa, quero boas notas. E fazer os dois me exigiria acordar cedo após uma bebedeira, e se tem uma coisa na qual eu tenho dificuldade é em acordar (mesmo após ser mãe, mas de uma maneira diferente).
Enfim, pra resumir consegui o estágio, fui feliz com isso, fiz amigos, criei uma rotina deliciosa, comecei um romance, e junto por óbvio, comecei um drama. Era o que faltava, sabor, depois de ter tudo tão perfeito no namoro anterior o que eu mais queria era complicação pra minha cabeça, e fiz o que já era complicado ser mais ainda, só porque eu queria emoção. E é tudo muito fácil falando agora, mas não fiz nada de caso pensado, só percebo hoje o quanto compliquei tudo só pra colocar mais sal na minha vida.
2011 foi um ano bacana, mais bacana do que eu poderia imaginar, tive a parte festiva, tive um pouco da parte acadêmica, tive o romance e o drama, e ainda por cima algumas festas luxuosas. Saldo positivo!
Já 2012 foi mais esquisito, não tive a proximidade da Ju e da Bubs como no ano anterior, a nossa parceria no crime foi se dissolvendo quando cada uma seguiu um rumo diferente. Eu acabei entrando em um relacionamento que parecia um namoro e às vezes era, outra não, e já cansada do drama e da emoção, queria apenas estabilidade, coisa que não tive. Me enrolei tanto no drama que não consegui mais me desfazer dele. 
Pelo lado acadêmico, 2012 pegou resquícios de abandono de 2011, e continuei em uma frequência desastrosa de faltas, misturadas com uma genialidade e interesse especial em Direito Penal. Mas no fim das contas, o que eu mais gostava da faculdade era o estágio, mais do que o curso ou qualquer outra coisa ligada à profissão. Eu gostava daquele ambiente, daquelas pessoas, e daquele "pequeno poder" que eu exercia. Tinha minhas responsabilidades, coisas que só eu podia fazer e das quais tinha que lembrar e organizar, e também do meu momento especial que era sentar na cadeira de conciliadora e mediar conflitos. 
Daí veio a gravidez e a idéia inicial era continuar a faculdade, o estágio estava acabando mesmo, casar a gente não ia e a vida ia mudar "um pouco". Só que não. Esse pouco foi muito. A segunda metade de 2012 eu passei indo ao estágio (me deliciando de cada último momento) e faltando à faculdade, tendo ótimos momentos "em família" com o Caio e tendo brigas épicas também. Foi bom e ruim. Planejei muita coisa e quase nada do que eu pensava sobre como seria era verdade e então veio 2013.
2013 começou bem legal e eu sabia que seria o ano mais lindo da minha vida, só não sabia que também seria dos mais tristes. O Enzo nasceu e minha vida mudou, parece clichê, e é, mas é tão verdade. Desde o momento que nasce, ter um filho muda a cabeça da gente e tudo o que a gente planejava sai dos eixos, e a gente aceita com um sorriso no rosto e um amor imenso desconhecido até então. Só depois que ele nasceu que eu vi o quão tapada estava na gravidez, sobre tudo, e que por ele largaria tudo e todos se fosse necessário. 
Fevereiro foi lindo, eu e o Caio nunca estivemos tão bem. Mas infelizmente as tragédias começaram. A Bruna, a Larissa, o Josinaldo, a Vera, e mais recentemente meu avô. E meu céu tinha pedaços de inferno nele, e ficou tudo tão incoerente e confuso. E cá estou, ainda zonza com tanta informação e perdida de mim,o que ficou tão mais claro ao ler o blog. 
O blog foi umas das coisas que me tirou da escuridão, mas há muito mais na luz ainda que eu quero ver. Não quero ser mãe e dona de casa, mas também não quero deixar meu filho nas mãos de qualquer pessoa (agora que a Tia Maria não vai mais poder me ajudar) e quero acompanhar cada passo dele. Ainda não sei resolver esse impasse, mas quero ver minha estrela brilhar, quero ver de novo o brilho próprio da antiga Carol que antes escrevia aqui. 

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Rapidinha ;)

Responda rápido!

O que quatro amigas que moram "longe" tem em comum?
(Além do fato de serem lindas, gostosas e inteligentes)





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O bar, é lógico! ;)



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Até mais people, que agora eu tenho uma noite das meninas :*





domingo, 23 de maio de 2010

Sem texto por hoje.

(Clique na imagem para vê-la em outra página, depois use o zoom para visualizar melhor)



segunda-feira, 19 de abril de 2010

Reflexões de uma quase aniversariante.

Acho que todo mundo concorda que esse blog estava gritando por uma atualização, mas eu ando meio sem assunto, a faculdade - e principalmente, o fato de ter que acordar de manhã - vem tomando não só meu tempo, mas também minha capacidade criativa. Além do mais, estou sem internet em casa e com tudo acontecendo não tenho como vir ao escritório todos os dias como eu vinha antes. Mas, enfim, 'vamos falar de coisa boa'. Ou não.
Meu aniversário de 19 anos está chegando, dia 25 de abril, domingo. Eaí? Olha só, nem estou preocupada com a idade, a responsabilidade, a maturidade e etc. Apesar das minhas crises imaturas, tô ligada que meu amadurecimento no geral foi excelente nesse ano que passou, e passou rápido, não? Quando penso em tudo o que aconteceu em 2009 não entendo como cabe tanta coisa em um ano só.
Pois é, o que passou, passou - como dizem. Mas o que passou, ensina, ajuda, esclarece, o que tá passando e o que vai passar. Sou muito apegada ao passado, mas não deixo de viver o presente por isso, talvez seja o medo de cometer os mesmos erros - e de vez em quando cometo sim -, talvez seja mania mesmo, o que importa é estar sempre atenta e procurando evoluir. Evoluí muito de 18 para 19, dizem que não muda nada, mas posso dizer que muda muito. Engraçado é que as pessoas que me disseram "fazer 18 anos não muda nada", são pessoas que tiveram suas mudanças, tiraram carta, entraram na faculdade, obtiveram falsa independência e depois se desiludiram. Eu não tirei carta ainda (pois é), não entrei na faculdade logo que fiz 18 e sim quase aos 19, não tive a sensação de independência, só o que não faltou foi maturidade e é essa maturidade que me faz enxergar hoje, que foi essa falta de acontecimentos característicos que me fez evoluir. Evoluir ás vezes é apenas a capacidade de enxergar a mudança. (Frase inventada agora no calor do momento, não me roubem).
Enfim, chego aos 19 com certa maturidade (também não vou falar que sou super madura, porque seria muito mentira), com uma bagagem interessante de experiências, e é claro, com carinha de 14. HAHAHAH Nos últimos dias, mais do que nunca, tenho ouvido isso, e é engraçado que até dois ou três meses atrás me davam uns 16 anos, e ultimamente as pessoas tem me dado 14 anos. Jura? HAHAHAHAH

Ãnfãn (Enfim) ... Feliz aniversário para mim!
Kisses =*


P.S. de hoje:

Brincadeira de cores:
Cinza = Comentários meio fora do contexto. Ou não.
Azul = Citações de personalidades e pessoas comuns.
Roxo (Lilás, né?) = Citações minhas.
Outro Lilás = Importante pra mim.

Nem precisava de legenda de cores, mas gostei de brincar disso! HAHAH)

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pois é, mudei de faculdade.

Unaerp, Publicidade e Propaganda (Com ênfase em Marketing, veja bem), viajar todo dia pra Ribeirão Preto? Hum, no último post eu disse Unaerp? Opa... elementar. Pois é, mas essas coisas, não existem mais na minha vida! Bem, vou explicar porquê.

A começar pelo curso, é legal sim, divertido, mas não é no que me vejo trabalhando. Então vem o fato de viajar todo dia, olha, quanto isso não preciso nem me justificar, viajar uma hora e meia pra ir e outra uma e meia pra voltar, quem curte? A faculdade, ah, essa sim não me decepcionou em nada, puta faculdade bonita, grande, com tudo necessário e além do necessário (Tipo uma área de alimentação ao invés de cantina, onde vendia até açaí, e uma academia para os alunos). Os amigos, lógico que fiz amigos lá, mas que nem dá pra comparar com meu sentimento e tempo de envolvimento com os daqui, além do mais a minha sala tinha 15 pessoas, o que não, não é legal. E por último, mas não menos importante, a família, não tô pronta pra esse tipo de separação, principalmente da minha irmã, que ainda tá crescendo e eu quero ver esse processo de perto. Não vou nem colocar namorado nesses itens, porque da área sentimental é o que menos seria prejudicado - pois é provavelmente o que mais veria (além da minha mãe) -, mas sim, seria muito também.
Bem, mesmo se eu me mudasse pra lá, que era o que aconteceria um dia, os outros problemas persistiriam. Inclusive ficaria mais difícil dividir um final de semana entre amigos, família e namorado. De qualquer forma, viajando ás 16h55 e voltando 24h30 eu perdia quase o dia todo! Enfim, eu saí da faculdade sim, mas não pensem que foi pra voltar pra vida da vagabundagem, nem mesmo pro cursinho (eu hein!), eu farei (na verdade, já estou fazendo) algo que já critiquei muito. :x
Estou fazendo Direito - hoje faz uma semana, na Unifeb. Ah sim, por que eu criticava? Pela comodidade da maioria das pessoas barretenses, do tipo, "não sei o que farei da vida, opa, feb.. ah, o quê? Direito, Adm". Não estou falando - longe de mim - que Direito ou Adm sejam cursos de gente perdida, porque tem gente ali que sabe o que quer, mas vamos combinar que não é maioria. Principalmente Adm, que muita gente pensa ser um caminho mais fácil e depois acaba desistindo porque viu que não é bem assim. Também não estou dizendo que fui de perdida fazer esse curso, porque por mais que alguns duvidem, Direito e Publicidade tem um ponto principal em comum. Na Publicidade você estuda, entre outras coisas, a arte de influenciar as pessoas, e no Direito não é diferente. Além do mais, criatividade é algo necessário em, toda profissão.
E ainda me falaram que tenho mais a ver com Direito do que com Publicidade. Fora a Flávia Luz, é lógico, que ficou super decepcionada que não irei mais abrir uma agência com ela! Hahahah Já falei que se ela quiser, ela pode me contratar pra cuidar dos assuntos jurídicos da empresa. Além do mais, morando em Barretos também fico mais próxima da Juh Gidrão, que está fazendo Odonto. Agora me diz, com essa louca sendo dentista, acha que ela não vai precisar de uma amiga advogada por perto? Hahahah
Enfim, tô muito mais animada com Direito sim, do que com Publicidade. Quem sabe as pessoas por aí não estão certas? Talvez seja mais minha cara mesmo, tipo coisas roxas! hahah.

Bem, é isso. Beijomeliga. ;*

PS: Flá e Juh em verde porque uma gosta muito de sapo, e a outra, bem... Ela parece muito um sapo! hahah


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Madrugada não-madrugada, Carnaval não-carnaval.

Post de madrugada* com grandes chances de ser confuso.


"Divagando ás 7h da manhã pela internet, aquela que fez a escolha de passar a "noite em branco" como muitos dizem. E sim, já havia feito essa escolha várias e várias vezes, várias e várias "noites em branco" já haviam acontecido em sua vida. Só que para ela, nada havia de "em branco" nessas noites, havia conteúdo. Ah sim, muitas vezes fútil, lógico. Quem sabe então, até o fútil pode ser útil, ou não?
Para ela, era sim, de grande utilidade essa tal futilidade. Esta que a fazia pensar, por muitas vezes, refletindo sobre a própria serventia, afinal, se o fútil pode ser útil, por que ela não podia também? Daí que as coisas talvez fiquem confusas a esse ponto, opa, talvez não, elas sempre ficam assim, confundidas. Pensamentos esbarram uns nos outros, tipo micareta, saca? Ás vezes se encaixam, outras não, e é daí mesmo que surge a tal confusão." (Por eu mesma, nesse momento)

Bem, chega de confusões mentais, vamos ao que interessa. Foi carnaval pro Brasil inteiro, menos pra mim. Na verdade, radicalizando menos, muita gente também não comemorou o tal. Porque eu não sei, não sei o motivo dos outros, sei os meus. Nada demais, apenas falta de saco pra esse tipo de coisa no ano de 2010, talvez em 2011, ok carnaval? Ano que vem tu me procura, me liga, manda um oi e a gente se vê, quem sabe. Esse ano não, revi amigos, fui nos dois aniversários que vou todo carnaval (É, ás vezes não cai exatamente no carnaval, mas por ali) do Heric e da Maria Clara, curti o que pude do meu namorado, digo o que pude, pois tive que disputá-lo com um certo vírus que se apossou dele, no final o vírus acabou ganhando e meu namorado ficou mais na cama com dor do que comigo, mas nesse final de semana isso será resolvido. Enfim, tive um bom "carnaval".
Hoje enquanto tudo tentava, um tanto quanto sem sucesso, voltar ao normal. Fui á faculdade, pois é, minhas aulas já começaram e já me ferram de verde e amarelo. Afinal, quem é que curte viajar 1h30 pra ir e outra pra voltar todo santo dia? Legal mesmo foi hoje, a professora inconformada com os 7 alunos de 45 decidiu nem dar aula, e lá vamos nós pro bar. Não digo que não foi divertido, afinal sempre é. Mas não é o que quero fazer amanhã, sair daqui pra ir ao bar lá com horário marcado pra voltar, viajar 1h30 pra então sair aqui á 1h da manhã? Ok, não obrigado. Cumpri minhas obrigações estudantis por hoje, volto semana que vem, ok Unaerp? Beijonãomeligaessefindi. Ok, acabei de lembrar que tenho trabalho de Questões Contemporâneas pra fazer, "O homem como ser social" ou algo do tipo. Da onde sai esse tipo de matéria? Esse tipo de tema? Eu, hein.
Vou durmir enquanto Barretos começa a acordar, e então acordo quando a vida noturna estiver dando seus primeiros passos. Me arrumo, e vou linda, matar a saudade do meu namorado.
Kisses ;*

*Ah, e sim. 7h da manhã pra quem ficou acordada a noite toda é madrugada!

P.S.: Não podia faltar um PS, né? Enfim, o Cerejass está sim de cara nova, não é a configuração do seu monitor (rá!). Depois de um tempo, decidi que estava na hora de deixar de ser o blog mais rosa de toda a região. Hahahah Continua uma fofura, mas uma fofura mais contida, ok? E agora com o toque roxo que faltava no layout, afinal, uma coisa não pode ser a minha cara caso não tenha roxo. =)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Na Estrada: Viagem para Mato Grosso do Sul

Esse final de semana (15 á 18 de janeiro) fui visitar parentes em Campo Grande - MS e em São Gabriel do Oeste - MS. Sair de Barretos foi tão inspirador que decidi que essa viagem merecia um post, não sei se um bom post (já aviso), mas tive vontade de postar e é isso que importa, né? - Ou não.

Saímos de Barretos ás 6h30 (Horário de Brasília), pegamos a estrada rumo á Rio Preto e eu obviamente durmi (6h pra mim é madrugada, e eu né, não sou obrigada), Após 4 horas de viagem, eu acordei e estávamos a poucos quilômetros da divisa dos estados. O bom da ida para Campo Grande é começar a atravessar a divisa em SP ás 11h e chegar em MS ás 10h, o fuso horário dá aquela impressão legal de "ganhei uma hora". A parte ruim é mal ter atravessado a fronteira e sentir que a temperatura certamente subiu.
Ah, o calor. E eu achando que Barretos era o inferno de tão quente, pois é, havia me esquecido de como é o calor naquela região do Mato Grosso do Sul. Sabe aquele barulho irritante que o vento faz quando a janela do carro tá um pouco aberta na estrada? Você releva ele fácil quando está no MS com o ar condicionado do carro quebrado. Também releva o cheiro ruim que entra por causa da janela aberta, a chuva caindo dentro do carro - não, o calor não melhora em nada com a chuva-, ciscos no olho, galhos de arvores, até arvores inteiras, na verdade se for o caso você releva uma floresta toda.

Uma das coisas boas de viajar com meu avô é a mania dele de levar uma garrafa térmica com água no carro, sempre que sai de casa. Tomar água fresquinha no calor desertico (ou seria cerradístico?) de lá, não tem preço. Alias, fui tomar dessa água enquanto passavamos por uma parte da estrada em que o asfalto é ilhado por buracos e fiquei toda preocupada em não derramar água em mim mesma enquanto o carro balançava, mas depois pensando melhor realizei que naquele calor, não seria assim, uma má idéia ser banhada por água fresca propositalmente.
Meu avô e minha mãe.

Além do aumento da temperatura o que muda também de um estado para o outro é a paisagem na estrada, entram em cena as arvores tortas e retorcidas do cerrado, as muitas criações de gado, e até mesmo a grande quantidade de plaquinhas - contei mais de dez - de fazendas em apenas uma entrada para uma estradinha de terra.

Visão típica do cerrado



Er, gado.


Tá, eu sei que não dá pra ver muita coisa, mas se concentrando muito vocês vão ver várias plaquinhas aglomeradas. Pois bem, elas são das fazendas.

Falando em placas, a estrada era daquelas com placas de "animais silvestres na pista" - ou se prefirirem, aquela do veado pulando. Daí que vimos um pássaro no meio da pista - o que me remeteu a placa - e ele era enorme, lindo, de garras grandes, como minha mãe não soube indentifica-lo, já empolguei nessas pensando que era a Narceja (ou o Narcejão), mas daí nosso personal guia turístico (a.k.a. meu avô) disse ser um Carcará. Olha, não vou esconder minha decepção.
Outro fato interessante durante o percurso da divisa até Campo Grande, foi uma lanchonete e churrascaria em Água Clara, ok, pra começar que diabos é uma lanchonete E churrascaria? E por que alguém pensou que seria legal juntar os dois em um estabelecimento só? Mas o pior nem é isso, e sim o nome de tal: Corage. Juro, chama Corage. O que eles queriam dizer com isso? "Pra comer aqui óh, coraaage colega"?

Whatta hell?

Aliás, Água Clara é uma cidade muito peculiar, onde se encontra também uma loja chamada "Q'stão de Stylo" que duvido que convença alguém, e até mesmo um orelhão em forma de onça.

Convence alguém, será?


E você hein barretense, que achava constrangedor fazer ligações de dentro de um chapéu, já tentou da barriga de uma onça?


E chegando finalmente em Campo Grande, após quase 10 horas de viagem, histórias que... só num próximo post.
Beijos gatos e gatas ;*