terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Faltam respostas, e me falta você.

Eu me sentia sozinha, sentia falta dele, muita falta - sei que disse no outro post que estava livre dele, mas mentira, a gente nunca tá livre de quem a gente realmente gosta. Ele vez em nunca trocava umas palavras comigo, mas como conversar bem após uma briga feia? O tempo foi passando e a conversa evoluindo, mas eu pensei em vê-lo como amigo. Um dia numa festa, com muito e muito álcool na mente, eu disse pra uma desconhecida qualquer ficar com ele e disse que se fosse por falta de propaganda eu fazia, disse ainda que ele beijava bem, isso tudo na frente dele. Eu devia era tá querendo mostrar que eu não me importava. E na mesma festa eu fiquei com o amigo dele.
Passou o Natal, o Reveillon. Mas a saudade só apertava, porque fui pra praia e praia me lembra ele, toda vez. A gente foi se falando depois que voltei da praia, foi se falando tanto que surgiu a esperança e a esperança foi se tornando real. Achei que ele já soubesse, e mesmo que não soubesse, eu tinha que contar. Contei que fiquei com o amigo dele. Ele se sentiu espantado. Então depois, descobriu que todo mundo já sabia, menos ele. E ele se sentiu corno - é o que creio eu. Orgulho ferido, creio eu - de novo.
Começou a dizer que não estava pronto para uma decisão sobre isso e saiu. E eu que queria tanto ele de novo, estraguei as chances. Quase chorei, mas não quis, fui forte. Viajei, cidade perto, ver a família. Dentro do hotel de madrugada, pelo notebook, mandei três depoimentos falando tudo o que sentia. No dia seguinte eu descubro que ele apagou dois, mas deixou um. Tudo isso sem responder nada. Mais tarde no msn perguntei porque e ele me disse que não tava pronto ainda pra respondê-los, mas que deixou um lá, disse ainda que viu que eu gostava mesmo dele e que tava impressionado. Acho que ele queria era lembrar que alguém gosta tanto assim dele.
Esses dias ele confessou que na nossa última briga ele fez drama porque estava nervoso. Será que dessa vez também é drama? Será que ele vai abstrair tudo isso pra poder finalmente ficar comigo? Será que algum dia ele realmente estará pronto pra me responder essas perguntas? Não sei. Só sei que o dia em que ele apagar aquele último depoimento sem me responder nada, aí sim, eu vou chorar.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Super Verão, lugar de fazer amigos.

Desculpem pelo post anterior, que foi bem vago, bem alcoolizado e diferente do que eu estou acostumada a escrever. Mas faz parte da história do blog, então deixa ele aí.
Creio que não tive uma despedida decente de 2008 por aqui, mas acho que esse ano nem mereceu uma despedida muito decente. Como eu já disse, foi um ano doloroso e que eu agradeço pelos aprendizados... Mas como diz a crendice popular, ano ímpar que é bom!
Meu natal foi bem legal, fiz a tradição que gosto de fazer todo ano, passar na casa do meu pai com a minha mãe, irmã e madrasta e comer muitas cerejas. Logo na madrugada do dia 26 eu fui pra praia, não apenas a passeio, mas porque minha mãe tá trabalhando num evento em Caraguá e me levou junto.
Pensei que por estar em mais uma viagem com a minha mãe, ia ser aquela timidez, eu não ia conhecer ninguém e etc. No começo foi assim mesmo - apesar de que todo dia tinha show... Jammil, Revelação, Banda Eva, Inimigos, Exalta! Mas no camarote a faixa etária era alta demais pra mim -, só que depois essa viagem se revelou uma das melhores... E adivinhem quando isso começou a acontecer? No Reveillon do evento, após a meia noite dada, o champagne brindado e a cereja da virada (uma tradição que pretendo começar)!
Engraçado como foi apenas entrar em 2009 que as coisas começaram a mudar. Os meninos de um grupo de pagode que tavam no hotel com a gente e tocando no evento todos os dias, começaram a interagir mais comigo e a partir daí foi só alegria, todos os dias a gente ficava até de manhã numa salinha do hotel conversando, bebendo cerveja, fumando narguile, etc. Pra variar rolaram as paquerinhas, os rolos e uma ficada com um dos amigos do grupo (que mora na melhor cidade possível, Floripa) - muito boa por sinal - aos 45 do segundo tempo, quando eles já tavam indo embora. Além do mais, ir nos shows ficou muito mais divertido e pasmem meninas, abracei o Sebá do Inimigos e conversei com ele, minha mãe tava trabalhando com camarim e eu não curto muito ficar indo ver artista só pra um oi e uma foto, mas Inimigos eu fiz questão de ver e foi ótimo, são gente boa demais.
Enfim, a viagem foi ótima! Fiz amizade com o tal grupo, com os amigos deles que tavam junto, com gente de Barretos que eu não conhecia, com gente de Caraguá... E ainda voltei me sentindo tão mudada, com outra visão das coisas. Acho que é mesmo o efeito 2009 em mim.
Triste só foi a despedida, voltar pra Barretos e descobrir que em plena terça-feira de férias o Paulistano estava desanimadíssimo, acabei ficando também. Mas hoje vamos ver se animo e já começo a pegar a essência o final de semana... Afinal, após tanto tempo indo tooodo dia em shows e badalações chegar aqui e ficar parada não rola, né?
FELIZ 2009 MENINOS E MENINAS :*

PS¹: Aprendi a falar Caraguatatuba rápido sem tropeçar nas palavras.
PS²: Crianças, tentem isso em casa.
PS³: Praia mesmo, só fui três dias. E um deles tava chovendo.
PS¹¹: Sim, eu vou na praia com chuva e daí?
PS¹²: Sim, deu pra ficar com marquinha de leve, mas não mais preta.
PS¹³: Sempre empolgo em PS's.