Saímos de Barretos ás 6h30 (Horário de Brasília), pegamos a estrada rumo á Rio Preto e eu obviamente durmi (6h pra mim é madrugada, e eu né, não sou obrigada), Após 4 horas de viagem, eu acordei e estávamos a poucos quilômetros da divisa dos estados. O bom da ida para Campo Grande é começar a atravessar a divisa em SP ás 11h e chegar em MS ás 10h, o fuso horário dá aquela impressão legal de "ganhei uma hora". A parte ruim é mal ter atravessado a fronteira e sentir que a temperatura certamente subiu.
Ah, o calor. E eu achando que Barretos era o inferno de tão quente, pois é, havia me esquecido de como é o calor naquela região do Mato Grosso do Sul. Sabe aquele barulho irritante que o vento faz quando a janela do carro tá um pouco aberta na estrada? Você releva ele fácil quando está no MS com o ar condicionado do carro quebrado. Também releva o cheiro ruim que entra por causa da janela aberta, a chuva caindo dentro do carro - não, o calor não melhora em nada com a chuva-, ciscos no olho, galhos de arvores, até arvores inteiras, na verdade se for o caso você releva uma floresta toda.
Uma das coisas boas de viajar com meu avô é a mania dele de levar uma garrafa térmica com água no carro, sempre que sai de casa. Tomar água fresquinha no calor desertico (ou seria cerradístico?) de lá, não tem preço. Alias, fui tomar dessa água enquanto passavamos por uma parte da estrada em que o asfalto é ilhado por buracos e fiquei toda preocupada em não derramar água em mim mesma enquanto o carro balançava, mas depois pensando melhor realizei que naquele calor, não seria assim, uma má idéia ser banhada por água fresca propositalmente.
Meu avô e minha mãe.
Além do aumento da temperatura o que muda também de um estado para o outro é a paisagem na estrada, entram em cena as arvores tortas e retorcidas do cerrado, as muitas criações de gado, e até mesmo a grande quantidade de plaquinhas - contei mais de dez - de fazendas em apenas uma entrada para uma estradinha de terra.
Meu avô e minha mãe.
Além do aumento da temperatura o que muda também de um estado para o outro é a paisagem na estrada, entram em cena as arvores tortas e retorcidas do cerrado, as muitas criações de gado, e até mesmo a grande quantidade de plaquinhas - contei mais de dez - de fazendas em apenas uma entrada para uma estradinha de terra.
Visão típica do cerrado
Er, gado.
Tá, eu sei que não dá pra ver muita coisa, mas se concentrando muito vocês vão ver várias plaquinhas aglomeradas. Pois bem, elas são das fazendas.
Falando em placas, a estrada era daquelas com placas de "animais silvestres na pista" - ou se prefirirem, aquela do veado pulando. Daí que vimos um pássaro no meio da pista - o que me remeteu a placa - e ele era enorme, lindo, de garras grandes, como minha mãe não soube indentifica-lo, já empolguei nessas pensando que era a Narceja (ou o Narcejão), mas daí nosso personal guia turístico (a.k.a. meu avô) disse ser um Carcará. Olha, não vou esconder minha decepção.
Outro fato interessante durante o percurso da divisa até Campo Grande, foi uma lanchonete e churrascaria em Água Clara, ok, pra começar que diabos é uma lanchonete E churrascaria? E por que alguém pensou que seria legal juntar os dois em um estabelecimento só? Mas o pior nem é isso, e sim o nome de tal: Corage. Juro, chama Corage. O que eles queriam dizer com isso? "Pra comer aqui óh, coraaage colega"?
Whatta hell?
Convence alguém, será?
E você hein barretense, que achava constrangedor fazer ligações de dentro de um chapéu, já tentou da barriga de uma onça?
Beijos gatos e gatas ;*
3 comentários:
Rilitros com Água Clara! Beeem peculiar
=x
hauahuahua
=***
p.s.: post sem p.s.?
=O
kkkkkkkkkkkk!"Felomenal"!
Que diário de bordo espetacular!
Você tem a habilidade de retratar o melhor do sarcasmo!
10 brima, mil beijos!
Ah, haha tive que comentar porque fui pra cuiabá recentemente e as imagens dos 'comércios' com nomes esquisitos são como lá! já viu lugar vender cerveja, comida e caixão? Pois é.
Adorei o blog ;)
Postar um comentário